Há silêncios que falam...

Há silêncios que falam...

Ultimamente não tenho estado muito presente aqui no blog, tenho andado adoentada e as dores de cabeça não me deixam ter a destreza de conseguir escrever.
Hoje estou aqui… e decidi falar-vos do silêncio que muitas das vezes decidimos calar e deixar que fiquem só para nós.
Parece que nos escondemos do mundo e de tudo o que nos rodeia, o silêncio é muitas das vezes o nosso aliado é através dele que nos encontramos muitas vezes, que guardamos para nós aquilo que nos atormenta é uma forma de muitas vezes nos encontrarmos quando já tudo parece perdido.
Recorro muitas vezes ao silêncio, faço uma introspeção de situações que a vida vai colocando no meu caminho.
Na vida vamos aprendendo que a verdade vem sempre ao de cima e que muitas vezes os maus, por meros tempos serão os bons.
Mas quando és uma pessoa genuína sem maldade ou sem qualquer intuito de prejudicar alguém a tua verdade vencerá sempre.
A maldade dos outros não ganhará sempre, as máscaras irão cair e quem te conhece de verdade sabe aquilo que és e os princípios pelos quais te reges.
Pode cair-me o mundo em cima, mas nunca me conseguirão calar pela aparência que os outros tentam colocar em mim, quando na realidade não sabem o que é ter educação, princípios, valores que é tudo aquilo que eu considero o mais importante para qualquer ser humano.
Principalmente quando temos filhos, ainda me sinto mais nessa obrigação de ser um boa pessoa e passar-lhes os valores da vida e o respeito pelo próximo.
Eles serão aquilo que nós lhe passarmos, tenho pena que estas pessoas não olhem para o lado e vejam que a sua maldade transformará os filhos em pessoas semelhantes.
Confesso que me causa tristeza… Ver que não têm capacidade que são os piores inimigos dos filhos.
Eu acredito que saber onde começa a maldade e ver onde ela termina seria uma forma de certas pessoas se encontrarem.
E eu tenho-me deparado com maldade gratuita nos últimos dias que colocam à prova a minha capacidade de control, mas confesso que tenho de contar e respirar para não perder a razão e fazer aquilo que já deveria de ter feito há muito...
Mas eu não sou assim!!!
Não gosto de gente que vive de aparência, que se julga imortal que nada lhes chega e que a vida conspirará sempre a seu favor.
Que são os donos do mundo, que podem tudo… tenho pena quando tudo isto acabar, porque mesmo enterrados não terão capacidade de baixar a guarda.
Confesso que tenho pena de gente assim, vazia de sentimentos, de educação que julgam que tens de andar atrás deles porque se julgam demasiado importantes para ouvir o que alguém tem para lhes dizer.
Na vida vamos aprendendo que, de facto, o tempo vai trazendo a verdade.
E a nossa verdade está em cada ruga que assumimos à medida que o tempo passa, porque choramos muitas vezes no silêncio porque não podemos mostrar as nossas fragilidades a quem não merece que percamos tempo com quem nunca mudará.
Gosto de pessoas que assumem os seus erros, que baixam a guarda e pedem desculpa.
Não gosto de pessoas prepotentes que todos os dias me ensinam que não vale a pena ficarmos chateados pelo comportamento dessas pessoas.
A idade ensinou-me a caminhar cada vez mais no sentido certo, e acreditar que essas pessoas são assim porque vivem sempre no inverno…
Por isso que a primavera se instale em cada um de nós.
Que estas pessoas sirvam para que sintamos que no fim ganhamos vida, e que tenhamos sempre capacidade e força para perceber que há sempre uma janela e luz para que a nossa vida, não tenha de sentir a magoa de gente que não sabe o que é o significado da palavra educação.
Marlene.❤