Escolhas podem tornar-se o livro da nossa vida...

Escolhas podem tonar-se o livro da nossa vida...

Todos os dias somos confrontados com este dilema.
Qual será o lado para onde terei de ir?
Mas há algumas escolhas que são tão importantes que podem mudar o rumo da nossa vida.
Quando tenho de pensar qual delas hei-de escolher não gosto de me demorar muito, até decidir o que irei fazer.
Costumo sempre pedir opinião, mas quase sempre arrisco ir pelo lado que eu decido ir… Não há sentimento pior que a insegurança, e por isso decido sozinha para não ter de dizer que se eu tivesse agido por mim teria sido diferente.
Por isso atiro-me à sorte àquela que acredito que caminha muitas vezes do meu lado, mesmo que não a veja eu sinto que ela está lá.
Não costumo olhar para trás depois de tomar uma decisão.
Ainda que acredite muito no destino e que ele possa ter planos para mim, sou eu que decido qual o caminho que devo seguir.
Há sempre uma direita e uma esquerda...
E eu acredito que, mesmo escolhendo a direção errada, há sempre maneira de chegar ao destino final.
Costumo dizer que até os becos sem saída me permitem uma alternativa.
Posso sempre voltar atrás.
Mas sinto que esta segurança que fui adquirindo ao longo do tempo me tem ajudado a ver as coisas, tem-me ajudado a serenar na hora de escolher.
Confesso que também nunca tenha passado por uma decisão difícil de tomar, ou talvez nunca lhe tenha dado a devida importância.
Acho que também é a idade que nos vai trazendo esse peso ou talvez a leveza com que vejo agora o que realmente tem importância.
Nunca fui de ficar presa ao que não me trás felicidade, seja a nível de trabalho, seja nas decisões que tomo em deixar para trás quem nada me acrescenta, seja no amor.
Não gosto quando vejo pessoas presas ao conformismo, aquele que as anula.
Temos de escolher sempre ser felizes é o único que sei desta vida, porque da outra ninguém conseguiu provar o que lá existe.
Porque temos nós de nos prender a uma vida que não é a nossa?
Quando podemos nós escrever história e emprestar-lhe vários capítulos.
Muitos lhe chamaram loucura ou risco.
Mas do que seria a vida sem essa adrenalina que nos faz ganhar borboletas na barriga quando estamos verdadeiramente felizes?
A única coisa que me provoca medo é o futuro, e ele ganhou mais força depois de ser mãe.
Mas é preciso ultrapassar esse medo...
Mas confesso que talvez esta seja a única batalha mas a mais dura da minha vida.
Vejo-me muitas vezes nos últimos tempos a pensar nisso...
Assalta-me às vezes o medo de decisões difíceis...
Mas há uma coisa que sempre tive muito enraizada em mim, porque ao mesmo tempo, tenho a certeza que aconteça o que acontecer eu fui, não esperei para decicdir.
Haverão sempre dúvidas que me irão assombrar...
Mas de uma coisa estou certa de que não me perdoaria.
Pior do que ir e ter que voltar é não ir e nunca saber onde podia chegar.
E eu quero ir e chegar longe!!!
Marlene.❤