Às vezes os milagres são apenas pessoas boas com corações gentis.
Às vezes os milagres são apenas pessoas boas com corações gentis.
Muitas das vezes andamos perdidos entre aquilo que temos e aquilo que ansiamos ter, muitas vezes confundimos o que realmente é importante para nos fazer sentir felizes de verdade.
Não precisamos de muito, precisamos do essencial e esse por vezes é feito de tão pouco.
Apendi que às vezes é preciso salgar os pés para adoçar a alma.
A alma precisa de doçura para ser doce e tornarmo-nos mais gentis com quem nos rodeia e até mesmo connosco, porque muitas vezes somos duros demais para nós, exigimos mais do que aquilo que podemos aguentar, esquecemo-nos que tudo tem de ter peso, conta e medida para que possamos gerir a vida com consciência e tranquilidade.
Nunca paramos para pensar nisso, mas se pararmos um bocadinho vamos ver que somos casas em construção.
A cada passo, a cada fase, a cada nova experiência, nos conhecemos mais e descobrimos o quanto podemos ser melhores.
É quando superamos novos desafios e vencemos os nossos medos, que provamos da nossa força e o quanto podemos ir mais além.
É por isso que as mudanças e adaptações são necessárias para nos tornamos uma morada segura, firme, acolhedora e repleta de bons sentimentos.
É nosso dever avaliar o que tem ganhado força dentro de nós, e identificar quando é o momento de purificar o nosso ambiente interior de tudo o que é negativo e que não nos faz bem.
Às vezes precisamos de arrumar as pessoas como arrumamos os armários lá de casa e ficarmos apenas com aquilo que gostamos de verdade, e essa arrumação passa por ficarmos apenas com pessoas boas com corações gentis.
A nossa casa é o nosso refúgio e maior porto de abrigo, é lá que temos a melhor e maior parte do nosso equilíbrio, que arrumamos os nossos medos e ansiedades é lá que mora a serenidade que é precisa no nosso coração, que nos devolve aquilo que por vezes cá fora não temos.
É lá dentro que acolhemos a chuva quando ela vier, é lá que lavamos alma, é lá que nos despimos de tudo aquilo que carregamos, somos nós na nossa mais sincera imagem.
A vida com o tempo ensina-nos a amadurecer, já não tememos mais os julgamentos alheios.
Percebemos que os nossos problemas deixaram de ser maiores que nós, por mais difícil que a vida pareça, seguir em frente será sempre a melhor escolha.
Percebi que ser feliz passa por alimentar a nossa alma de bons sentimentos, fortalecer o nosso espírito com orações também nos ajuda a dar paz à nossa vida.
Precisei entender que preciso de ser gentil e cuidar bem do meu interior e não só dos outros.
É preciso estar com a mente sã para lidar com as frustrações do dia a dia.
As minhas dores podem ser intensas, mas eu tenho que me munir de forças para conseguir enfrentá-las.
Deixei de acrescentar na minha caminhada pesos e fardos que não são meus.
Porque eu não tenho de ter sobre mim a responsabilidade de carregar o mundo às costas.
Lutar não tem de ser enfrentar a vida de punhos cerrados, nem de joelhos no chão.
Acredito na minha força interior que mantenho em mim e na minha fé em Deus.
Perceber que começar o dia a lembrar-me de todos os motivos pelos quais devo de ser grata e deixar que a alegria expulse a tristeza que antes invadia o meu coração.
E uso todos os dias o meu lembrete diário que é repetir para mim baixinho:
A minha vida vale muito!!!
Marlene.❤
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